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segunda-feira, 7 de março de 2016

História da Bélgica

história da Bélgica remonta antes da origem do moderno Estado com esse nome em 1830. A história da Bélgica confunde-se com a de seus vizinhos: HolandaAlemanha,França e Luxemburgo. Durante a maior parte de sua história, o que corresponde atualmente a Bélgica ou foi parte de um território maior, como o Império Carolíngio, ou foi dividido em vários estados menores proeminentes, entre os quais o Ducado de Brabante, o Condado da Flandres, o Principado-Bispado de Liège e Luxemburgo. Devido à sua localização estratégica e os muitos exércitos que lutaram em seu território, a Bélgica desde a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) é frequentemente chamada de "campo de batalha da Europa" ou a "cabine da Europa".[1] É também notável como uma nação europeia, que contém, e está dividida por uma fronteira linguística entre o francês derivado do latim e o holandês germânico.No tempo de César, os belgas formavam na Gália do Norte uma confederação que os romanos submeteram definitivamente entre os anos 59 e 52 a.C., estendendo as fronteiras do Império Romano até as margens do Reno. O território recebeu o nome de Belgae, um dos povos da antiga Gália. A Gália Belga abrangia a atual Bélgica, o norte da França, Holanda e parte daSuíça, tendo importante papel estratégico e econômico na Roma imperial.
Devido a sua situação fronteiriça, a Bélgica foi cedo afetada pelas invasões bárbaras. No século V os francos ocuparam o norte do país, enquanto no sul os romanos continuaram predominando, dando origem aos atuais valões. Durante o período carolíngio a Bélgica foi repartida em condados. Os francos atingiram o maior poderio durante o reinado de Carlos Magno (768-814). No século IX, os tratados de Verdun (843), Meerssen e Ribemont dividiram o país em dois: a região a oeste do Escalda coube à França ocidental (futura França); a outra à França mediana (futura Lotaríngia, reanexada ao reino da Germânia em 925). Essa divisão, tendo o Escaut como fronteira, constitui a origem remota da atual divisão lingüística.
Encravados entre o reino francês e o império alemão, os territórios que hoje formam a Bélgica e os Países Baixos foram objeto de disputas constantes ao longo da Idade Média. Quando o feudalismo triunfou, constituíram-se os condados de Flandres e de Hainaut e o ducado de Brabante. Principalmente em Flandres, surgiram cidades mercantis livres. A história da Bélgica confunde-se, desde então, com a dos Países Baixos. No final desse período o país viveu um notável florescimento comercial (tecelagens flamengas) e também um desenvolvimento da vida urbana e das formas econômicas capitalistas que o transformaram em uma das regiões mais prósperas e povoadas da EuropaFilipe de Borgonha libertou o país da vassalagem ao rei da França no final do século XIV. No século XV tudo o que é hoje a Bélgica tornou-se parte do ducado de Borgonha.

Domínio espanhol

A atual Bélgica conheceu seu maior esplendor sob os duques de Borgonha (séculos XIV-XV) e especialmente sob Filipe, o Bom. Em1477, o casamento de Maria de Borgonha com o arquiduque e futuro imperador alemão Maximiliano I fez passar os Países Baixos (que incluíam a Bélgica) ao império Habsburgo, que foi posteriormente absorvido pelo império espanhol, e passou, em 1713, para a Áustria.Carlos, o neto de Maximiliano e filho de Filipe, o Belo e de Joana, a Louca, filha dos Reis Católicos, herdou os Países Baixos em 1506 e subiu ao trono da Espanha dez anos mais tarde com o título de Carlos I. Posteriormente, foi eleito imperador do Sacro Império Romano-Germânico com o nome de Carlos V. Em 1528, herdou os territórios do ducado. Em 1549, decretou que os Países Baixos se unissem formalmente a seus domínios espanhóis. Seu filho, Filipe II, tentou suprimir o protestantismo e estabelecer maior controle comercial nos Países Baixos. A intolerância de Filipe II e os excessos do duque de Alba tiveram como conseqüência a revolta das sete províncias do norte, que viriam a formar os Países Baixos, lideradas por uma burguesia em sua maior parte calvinista. Após longas e custosas lutas, as sete províncias do Norte conseguiram, finalmente, a independência, com o nome de Províncias Unidas (1579). As províncias do sul, tanto as de língua francesa quanto as flamengas, ficaram sob o poder da coroa espanhola, devido ao fato de serem majoritariamente católicase por causa da importância política que ainda tinha a nobreza. Filipe II tentou reconquistar o norte sem sucesso.

Filipe II, em quadro dos pintoresCoello e Pantoja.
A decadência econômica da Flandres espanhola foi paralela à da monarquia hispânica. A primazia comercial, que na Idade A.C. pertencera a Bruges, passou no século XVI para Antuérpia. Não obstante, a intolerância ideológica, as vicissitudes da guerra e a desacertada política econômica de Filipe II, fizeram de Amsterdã, capital das Províncias Unidas, o centro econômico da Europa.
Em 1609Filipe III assinou uma trégua de 12 anos, mas perto do fim, explodiu a guerra dos Trinta Anos (1618-1648). Em 1635, forças da Holanda e da França uniram-se para dividir os Países Baixos espanhóis. Uma série de vitórias franco-holandesas forçaram o monarca espanhol a firmar uma paz separada com a Holanda em 1648. O sul (atuais Bélgica e Luxemburgo), permaneceu sob domínio espanhol. Luís XIV não quis abandonar suas pretensões para com os Países Baixos holandeses; o Tratado dos Pireneus de 1659 concedeu-lhe áreas fronteiriças e depois ele mesmo ocupou várias cidades.
nome: elias santana

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