Home

Pesquisar este blog

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Magi

Magi (マギ, Magi?), também conhecido como Magi: The Labyrinth of Magic ou Magi: O Labirinto da Magia, é um mangájaponês escrito e ilustrado por Shinobu Outaka[1] . Ele começou a serialização na revista semanal Weekly Shōnen Sunday em junho de 2009. Os capítulos individuais são publicados em volumes tankōbon pela Shogakukan, com 26 volumes publicados atualmente desde de maio de 2013.
Uma adaptação em anime por A-1 Pictures foi exibido no Japão a partir de outubro de 2012 a março de 2013. Uma segunda temporada foi lançada em Outubro de 2013 até Março de 2014.
 A história se passa em um mundo alternativo baseado no Velho Mundo, com vários personagens, nações e contos que assemelham-se profundamente com seus homólogos da vida real. No mundo de Magi, todos os seres vivos possuem uma essência conhecida como Rukh (ルフ) e quando eles morrem, essa essência retorna para o "Grande Fluxo de Rukh" que dá vida a todos os seres, em um ciclo eterno de renascimento denominado "Destino". Uma vez que uma pessoa é dominada pela tristeza, raiva ou desespero, seu Rukh se torna obscuro, corrompido, de coloração negra e que se desvia do fluxo principal em um processo chamado de "depravação ou cair da graça" em inglês "Fall into Depravity" (堕転 Daten).
Além disso, existem vários castelos mágicos, cheios de tesouros, armadilhas e desafios conhecidos como "Dungeons" e cada um deles é um lugar que guarda um ser mágico misterioso e poderoso, chamado de Djinn (Gênio - ジン). Aqueles que conseguem encarar os desafios de uma Dungeon, conquistar a lealdade de um Djinn e retornar vivo são conhecidos como "Dungeon Capturers" (Capturadores de Dungeons - 迷宮攻略者 Danjon Kōryakusha) ganhando a habilidade de usar seus poderes mágicos a qualquer momento. Um Captor de Dungeon carrega seu Djinn em um recipiente especial geralmente feito de metal.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Carro com gás é só para quem roda muito

Carro sendo abastecido com Gás Natural Veicular, o GNVSão Paulo – Apesar da recente e sustentada queda nos preços dos combustíveis, a alta do etanol e da gasolina no início de ano levou os brasileiros a reconsiderarem o Gás Natural Veicular (GNV) como alternativa para economizar na hora de encher o tanque. A entressafra da cana acabou, mas altas futuras não devem ser descartadas – o próprio ministro de Minas e Energia Edison Lobão já prevê que o desabastecimento ocorra novamente no ano que vem.
Nesse cenário de incertezas, resta a dúvida de quem ainda tem um carro movido por um combustível líquido: vale a pena convertê-lo para rodar com gás natural? Levando em conta que o GNV é mais eficiente que a gasolina e o etanol, seus preços com certeza estão vantajosos. De acordo com levantamento semanal da ANP, na semana encerrada em 4 de junho, o preço do GNV no Brasil ficou em 1,629 real em média, frente a 2,792 reais da gasolina e 1,939 do etanol. Mas existem outros custos e poréns envolvidos, que devem ser observados por quem pensa em adotar o novo combustível.
GNV não é para todo mundo

Isso não significa que seja impossível adaptar certos tipos de veículos. A princípio, qualquer carro pode ser convertido para rodar com GNV. O problema é que o custo do kit gás é elevado, podendo variar entre 2.000 e 7.000 reais, dependendo da geração do equipamento e do modelo do veículo. Para que a conversão compense, é preciso que ela se pague num tempo razoável. De nada adiantará, por exemplo, se o carro for trocado antes de se cobrirem os custos de adaptação.
“Se o sujeito roda uns 80 km por dia, já não vale a pena”, diz o professor de engenharia mecânica da FEI, José Roberto Coquetto. Ele mesmo gastou 2.500 reais para adaptar seu Kadett 1.8, pois roda nada menos que 200 km por dia. “Eu parcelei o equipamento em seis vezes, mas não tirei um centavo do bolso. Apenas com a economia de combustível eu consegui pagar”, conta ele.
O ideal é que o motorista rode pelo menos uns 100 km por dia útil – ou pouco mais de 2.000 km por mês. Nesse caso, com a atual média do preço do GNV a 1,629 real, um equipamento de 3.000 reais se paga em cerca de 8 meses. Ou seja, o perfil do motorista deve ser o de alguém que mora longe do trabalho, viaja muito de carro ou mesmo que dependa do veículo para trabalhar, como taxistas e vendedores.
Preços do GNV em geral são mais vantajosos
Os preços do metro cúbico de gás também oscilam, assim como os da gasolina e do etanol, e estão sujeitos a crises de desabastecimento do mesmo jeito. Mas para o GNV perder competitividade frente aos demais combustíveis é preciso que seu preço seja mais de 35% maior que o da gasolina e mais de 80% maior que o do etanol.
Isso porque o GNV costuma ser de 30% a 40% mais eficiente que a gasolina. “O poder calorífico do GNV é maior que o da gasolina, o que equivale a dizer que em um metro cúbico do gás há mais energia que em um litro de gasolina”, esclarece o professor José Coquetto. Em média, um carro que faz 10 km/L a gasolina, faria 7 km/L com etanol e 13 ou 14 km/m3 com GNV. Esse veículo rodaria 100 km com apenas um cilindro de gás de 7,5 m3, o de menor volume disponível hoje.
Normalmente, quanto menor a potência do motor, mais acentuada é essa diferença e, consequentemente, a economia. “O meu Kadett 1.8 faz 12, 13 km/m3, mas um carro popular deve fazer bem mais”, diz o engenheiro. Usando o mesmo exemplo de antes, com os preços médios atuais, o motorista que roda 2.200 km por mês realiza uma economia de cerca de 60%, seja com motor a gasolina, a álcool ou flex. Em vez de ter um gasto de mais de 600 reais por mês com combustível, o condutor desembolsaria apenas 255 reais.
Adicione-se a essa economia, eventuais descontos no IPVA. No estado do Rio, quem instala um kit gás recebe um abatimento de 75% no imposto, ao passo que no estado de São Paulo o desconto é de 25%.
De qualquer maneira, para quem já tem o sistema instalado e quitado pela economia ao abastecer, o resto é só alegria. Mesmo que o preço do GNV se torne desvantajoso, ainda será possível rodar com o combustível original, uma vez que após a conversão, o carro se torna bicombustível. Simule em quanto tempo o investimento se paga e de quanto é a economia com GNV.
Problemas causados pela instalação do kit gás
É verdade, adaptar o veículo para rodar com GNV pode causar alguns problemas. Mas nada incontornável, de acordo com José Coquetto. A principal recomendação do professor é que o motorista sempre tenha o tanque original abastecido e que rode durante pelo menos uns cinco minutos por dia com o combustível líquido. “Não é a instalação do kit gás que dá problema, é a falta de funcionamento do sistema original”, explica do professor da FEI.
Ele nega que a conversão faça mal ao motor, mas admite que reduz a vida útil das velas e dos cabos de velas, que precisam ser trocados com mais frequência. Outro problema que pode ocorrer é uma perda de potência entre 10% e 15%. “Num veículo de potência razoável, digamos 1.8, essa perda é quase imperceptível. Agora, um carro 1.0, na subida de uma ladeira e carregado com algum peso certamente vai sofrer. Mas essa é uma situação atípica. Se ocorrer, o motorista pode simplesmente usar o combustível original”, diz Coquetto.
Outra desvantagem óbvia é a perda de espaço no porta-malas em função da instalação dos cilindros. Ela vem acompanhada do ganho de peso do veículo – cada cilindro pesa em média 70 quilos. Carros compactos podem, portanto, exigir cilindros em tamanho e número reduzido, tanto por causa do espaço quanto para não sobrecarregar a suspensão. “No meu Kadett, por exemplo, eu precisei melhorar a tensão das molas”, relata o engenheiro.
É preciso ficar atento a algumas restrições também. Enquanto que a conversão é facilitada em veículos movidos exclusivamente a etanol, ela se torna mais complexa quando o automóvel é flex ou tem o câmbio automático. No primeiro caso, o carro vai precisar de um equipamento chamado simulador inteligente para carros flex, para não ficar desregulado. Já no segundo caso, será preciso utilizar equipamentos de conversão otimizados, de quinta geração, os mais modernos e caros que existem.
Cuidados na instalação e manutenção
A instalação de um kit gás é uma adaptação e, obviamente, pressupõe alguns riscos. O mais óbvio é a desvalorização do veículo numa eventual revenda, como ocorre com os carros que possuem equipamentos instalados. Em segundo lugar, é preciso ter cuidados na hora da instalação. É fundamental procurar uma dasoficinas credenciadas pelo Inmetro e observar as seguintes orientações:
- Exigir que o instalador execute o teste de emissões. Ele deve ter o analisador de gases na própria oficina, do contrário, procure outra;
- Exigir a nota fiscal do serviço e do kit, com a discriminação de todos os componentes instalados;
- Exigir o “Rol de Qualidade” do Inmetro totalmente preenchido, bem como o Certificado de Homologação para fazer o registro junto ao DETRAN estadual;
- Observar se os cilindros são de aço e se não têm soldas;
- Realizar a cada cinco anos o “reteste” do cilindro, uma revisão do kit e do cilindro que custa na faixa dos 100 reais;
- Ao notar qualquer defeito ou vazamento, levar o veículo à instaladora homologada.
Tópicos: CarrosAutoindústriaVeículosCombustíveisEnergiaEtanol,BiocombustíveisCommoditiesGasolinaGás

Conheça 10 alimentos que fazem bem para a pele

 O que entra pela boca está diretamente ligado à saúde do corpo e isso inclui o aspecto da pele. Especialistas garantem que trocar junk food por opções saudáveis traz mudanças importantes e garante pele macia e saudável. O site Life Script enumerou 10 alimentos que devem entrar na dieta para esse objetivo.

As acerolas poderosas aliadas contra o envelhecimento precoce
 As acerolas poderosas aliadas contra o envelhecimento precoce

Abacate: 
a fruta
 
é repleta
de óleos essenciais e vitaminas do complexo B. Uma delas em especial, a B3 ou niacina, faz bem à pele. Uma unidade de abacate contém cerca de 27% da necessidade diária da substância.
Manga: o fruto tropical fornece mais de 80% da necessidade diária de vitamina A, fundamental para a boa saúde da pele. O elemento ajuda na renovação celular e evita ressecamento da pele.
Amêndoas: faz bem à saúde dos olhos e da pele. São ricas em vitamina E e uma porção oferece mais de 50% da necessidade diária. Essa vitamina ajuda a prevenir o envelhecimento precoce.
Queijo tipo cottage: laticínios contêm cálcio, que fazem bem aos ossos. Mas é o selênio contido nessa versão do queijo que combate os radicais livres, ajudando a prevenir o envelhecimento.
Acerola: poderosas aliadas contra o envelhecimento precoce, as frutinhas fornecem a quantidade total de vitamina C necessária para um dia. Previne contra danos e rugas precoces e ajuda na produção de colágeno.
Ostras: ricas em zinco, ajudam a manter a pele livre de acne e auxiliam na produção de elastina, a proteína que mantém a elasticidade do órgão.
Batatas assadas: uma batata assada, com a casca mesmo, fornece cerca de 75% na necessidade diária de cobre, mineral que, em parceria com a vitamina C e o zinco, produz elastina. A deficiência do mineral deixa a pele rígida e sem vida.
Cogumelos: oferecem boas quantidades de vitamina B, a riboflavina, que é responsável pela manutenção e reparação da pele, evitando problemas como a rosácea, por exemplo.
Linhaça: as sementes estão entre as principais fornecedoras de ômega 3, uma gordura essencial e que mantém a pele saudável.
Gérmen de trigo: o embrião do trigo, que surge quando a planta começa a brotar, oferece boas quantidades de vitamina B, fornecedora de biotina, vital para a saúde da pele.

Bicicleta: um meio de transporte

O aumento do número de viagens de bicicleta no Município de São Paulo, confirmado pelos resultados das últimas pesquisas de Origem e Destino do Metrô (1997 e 2007), e as políticas públicas recentemente praticadas pelas maiores metrópoles do mundo, com vistas à mudança da matriz energética do planeta, definem como uma das diretrizes da atual gestão da Prefeitura do Município de São Paulo, o estímulo à utilização da bicicleta como meio de transporte e o investimento na implantação e ampliação da infraestrutura cicloviária em nossa cidade.
No Município de São Paulo existem atualmente 477,6km de infraestrutura cicloviária, composta por ciclovias, ciclorrotas e ciclofaixas operacionais de lazer. Também estão implantadas 227 estações de bicicleta pública, 212 do BikeSampa e 15 do CicloSampa, que disponibilizam mais de duas mil bicicletas para a população.
As Ciclovias, pista própria destinada à circulação de ciclos separada fisicamente do tráfego comum, dotada de sinalização vertical e horizontal características (placas e pintura de solo), estão sendo implantadas em todas as regiões da cidade, e totalizam até o momento 324,9km.
Também foram implantadas Ciclorrotas na região do Brooklin (5,6km), Moema (3,2km), Lapa (8,6km), Mooca (5,6km), Vila Mariana (4,5km) e Jardins (4,4km), totalizando 31,9km. A Ciclorrota é um percurso já consagrado pelos ciclistas, onde a CET implanta sinalização vertical com placas de regulamentação e advertência e pintura de solo, indicando aos ciclistas e motoristas que a via é uma rota para bicicletas na qual a atenção deve ser redobrada e a velocidade reduzida.
Já as Ciclofaixas Operacionais de Lazer totalizam 120,8km, com funcionamento aos Domingos e feriados nacionais, das 7 às 16h, em todas as regiões da cidade.  As Ciclofaixas Operacionais de Lazer são faixas de tráfego situadas junto ao canteiro central ou à esquerda da via  totalmente segregadas do tráfego geral por elementos de canalização como cones, supercones ou cavaletes, dotadas de sinalização vertical e horizontal que regulamenta esse uso.
Mais Informações:

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

                               como surgiu a medicina veterinaria?
 
A Medicina Veterinária surgiu, em primeira instância, como uma área do conhecimento promotora da saúde dos animais, tentando diminuir prejuízos causados pelas enfermidades que os atingiam. No entanto, com o passar do tempo e o surgimento da medicina veterinária preventiva, aumentou-se a luta do homem contra as enfermidades que põem em risco a saúde dos seus animais e as doenças adquiridas pelo estreito convívio com esses. A saúde animal e a saúde humana estão intimamente interligadas em diferentes formas. As pessoas necessitam dos animais para a sua nutrição, desenvolvimento socioeconômico e compania. Entretanto, os animais podem transmitir direta ou indiretamente enfermidades para os seres humanos, e da mesma forma, existem enfermidades como a febre aftosa que pode ocasionar grandes perdas de gado e de outros animais, reduzindo a disponibilidade de alimentos e culminando em grande prejuízo econômico (BURGER, 2010) . O veterinário possui um papel fundamental a desempenhar na área de saúde pública, inserindo-se em diferentes atividades que podem contemplar desde a gestão e o planejamento em saúde até a mais tradicionalmente conhecida vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental (BURGER, 2010). Observando este fato, a Organização Mundial de Saúde (WHO) criou, em 1946, a Saúde Pública Veterinária, definindo novas áreas de atuação para a Medicina Veterinária, sendo as principais atribuições: o controle de zoonoses, higiene dos alimentos, trabalhos de laboratório, de biologia e as atividades experimentais. O termo saúde pública veterinária compreende todos os esforços da comunidade que influenciam e são influenciados pela arte e ciência médica veterinária, aplicados à prevenção da doença, proteção da vida, e promoção do bem-estar e eficiência do ser humano (PUETZENREITER et al., 2004). Tendo como referência que as zoonoses representam 75% das doenças infecciosas emergentes no mundo; 60% dos patógenos humanos são zoonóticos e 80% dos patógenos que podem ser usados em bioterrorismo são de origem animal, aumenta a importância e responsabilidade da saúde pública veterinária (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).
O aumento do contato entre a população humana e os animais domésticos e silvestres ocorridos nos últimos anos em decorrência dos processos sociais e agropecuários resultou na disseminação de agentes infecciosos e parasitários para novos hospedeiros e ambientes, implicando em emergências de interesse nacional ou internacional. Ressaltando mais uma vez, a importância da atuação do médico veterinário na saúde pública (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010). O Médico Veterinário pode e deve atuar como agente de saúde pública através não apenas da proteção específica, detecção e tratamento das infecções zoonóticas dos animais, mas também pela orientação dada a seus clientes e notificação destas doenças às vigilâncias. No entanto, é frequente a falta de informação do próprio profissional sobre a importância das zoonoses e de seu papel para a saúde pública. Além disso, as escolas não têm enfatizado a capacitação no setor, mesmo com significativa demanda por profissionais veterinários especializados. Atualmente, mesmo constando nos currículos dos cursos, não há uma orientação acadêmica adequada para a área da Saúde Pública Veterinária (BURGER, 2010). Neste contexto, aumenta gradativamente a necessidade da consolidação das posições conquistadas pelos Médicos Veterinários na Saúde Pública, bem como a conquista de novos espaços. E o fato de grande parte da população ainda desconhecer a importância da participação do Médico Veterinário na Saúde Pública tem sido uma barreira enfrentada para a devida ocupação destes espaços. As atividades que este profissional executa são, muitas vezes, divulgadas de forma limitada, atribuindo a estes apenas a prática da clínica médica veterinária e a inspeção sanitária dos matadouros.


Resultado de imagem para arte pablo picasso

             ARTE PABLO PICASSO
Picasso foi pintor, escultor e desenhista, um dos principais artistas plásticos do século XX.
Nasceu em Málaga (Andaluzia), filho de María Picasso y López e José Ruiz Blasco. Em torno do seu nascimento surgiram várias lendas, algumas das quais Picasso se esforçou a promover. Segundo uma delas, Picasso nasceu morto e a parteira dedicou a sua atenção à mãe acamada. Só o médico, Don Salvador, o salvou de uma morte por asfixia soprando-lhe fumo de um charuto na face. O fumo fez com que Picasso começasse a chorar.
"A arte lava longe da alma a poeira da vida cotidiana."
Pablo Picasso
O seu nascimento no dia 25 de outubro de 1881, às onze e um quarto da noite, seria assim descrito por Picasso aos seus biógrafos, que a publicavam de boa vontade. Roland Penrose, um dos mais conhecidos biógrafos de Picasso, procurou nas suas origens a razão da sua genialidade e da sua abertura à arte, algo natural na compreensão de um gênio. Na geração dos seus pais são vários os vestígios. O seu pai era pintor e desenhista, de bem medíocre talento.
Don José, dedicava-se a pintar os pombos que pousavam nos plátanos da Plaza de la Merced, perto da sua casa. Ocasionalmente, pedia ao filho para lhe acabar os quadros. A linhagem paterna possibilitou-se estudar até ao ano de 1541. Da descendência materna pesquisada, Dona María contava entre os antepassados com dois pintores. As feições de Picasso são também semelhantes às da mãe. Os primeiros dez anos de vida de Pablo são passados em Málaga. O salário pequeno do pai como conservador de museu e professor de desenho na Escuela de San Telmo, a custo assegurava o sustento da família. Quando lhe ofereceram uma colocação com melhor remuneração no Instituto Eusébio da Guarda no norte do país, à hesitação sobrepôs-se a necessidade, e junto com a família, don José parte para a Corunha, capital de província à beira do Oceano Atlântico.
"Quando eu era criança, minha mãe me disse: 'Se você se tornar um soldado, você vai ser um general. Se você se tornar um monge, você vai ser o papa. " Em vez disso, tornou-se um pintor e acabou como Picasso. "
Pablo Picasso
Os desenhos de infância de Picasso representavam cenas de touradas. Sua primeira obra, preservada, era um óleo sobre madeira, pintada aos oito anos, é chamada O Toureiro. Picasso conservou esse trabalho toda a sua vida, levando-o consigo sempre que mudava de casa. Anos mais tarde pintou outro quadro semelhante, A morte da mulher destacada e fútil. Picasso está zangado e rebelde. Este quadro é claramente uma expressão injuriosa da sua relação com a mulher. A preocupação principal do pai com o pequeno Pablo era o seu aproveitamento escolar, mas nem por isso dispensou a oportunidade de fomentar o talento do filho. Desenhar foi desde cedo a forma mais adequada de Picasso se exprimir e, talvez por isso, secundário.
Recusa claramente o ensino usual, e encarrega-se ele próprio da sua formação artística. Com treze anos, e seguindo o modelo do pai, Picasso atingira já a perícia do progenitor (que também não era de grande refinamento). Ao contrário do que apontam algumas listas, Picasso era destro, como se pode ver no célebre documentário The Mystery of Picasso.
A família transferiu-se novamente, desta vez a Barcelona, na Primavera de 1895, e a prova de admissão na escola de arte La Lonja é feita com sucesso. Os trabalhos que deveria apresentar ao fim do mês, Pablo apresentava-os ao fim de poucos dias, ao cabo que o seu trabalho se destacava, inclusive, do dos finalistas. Com catorze anos, Picasso conseguia superar as exigências de uma conceituada academia de arte. Trabalhos académicos, que segundo o próprio, ao cabo de vários anos o assustavam. Os trabalhos que fazia colocavam-no na série de conceituados pintores de Barcelona, como Santiago Rusiñol e Isidro Nonell, e o seu quadro A Primeira Comunhão é exposto na célebre exposição da época na cidade. Apesar de ter optado por uma temática religiosa, este não deixa de ser um acontecimento privado, do plano familiar. Apesar de realista e de satisfazer as exigências académicas, por outro lado a obra acaba por ser uma tentativa de conbate ao convencionalismo.
Depois de uma estadia em Málaga, em 1897 instala-se em Madrid.

Entre Madrid e Barcelona

Em Madrid, instalado num novo atelier, inscreve-se na mais próspera e conceituada academia de artes espanhola, a Real Academia de Belas-Artes de São Fernando. Constantemente, visita o Museu do Prado, onde copiava os grandes mestres, captava-lhes o estilo e tentava imitá-lo, o que se revelou, por um lado, um avanço, pois desenvolvia capacidade efémeras, e por outro lado, uma esagnação de um génio criativo limitado à cópia do trabalho dos históricos, cujas obras também vieram a ser alvo de uma revisitação e reinterpretação de Picasso em fases mais avançadas.
Porém, a sua estadia em Madrid é interrompida. No início de Julho daquele ano, Picasso adoece com escarlatina e a recuperação obriga-o a retornar a Barcelona, rocolhendo-se logo a seguir com Manuel Pallarés, seu amigo, para a aldeia Horta de Ebro nos Pirinéus. O recolhimento ajudou-o a restabelecer novos e ambiciosos projectos que levou a cabo assim que regressou a Barcelona. Afastara-se da academia e do lar paterno, e procurava abrir-se às inovações da arte espanhola, mantendo-se em contacto com os seus representantes mais célebres. O espaço de culta da vanguarda espanhola era o café Els Quatr Gats. Ali conheceu os modernistas e reivalizou com a arte destes, influênciada pela Arte Nova francesa e pelas vanguardas britências.
Em 1900, nas instalações do mesmo estabelecimento, abre ao público a sua primeira exposição. Entretanto, o desejo de conhecer Paris aumentava

Picasso em Paris

Após iniciar como estudante de arte em Madrid, Picasso fez sua primeira viagem a Paris (1900), a capital artística da Europa. Lá morou com Max Jacob (jornalista e poeta), que o ajudou com a língua francesa. Max dormia de noite e Picasso durante o dia, ele costumava trabalhar à noite. Foi um período de extrema pobreza, frio e desespero. Muitos de seus desenhos tiveram que ser utilizados como material combustível para o aquecimento do quarto.
Em 1901 com Soler, um amigo, funda uma revista Arte Joven, na cidade de Madri. O primeiro número é todo ilustrado por ele. Foi a partir desta data que Picasso passa a assinar os seus trabalhos simplesmente &ldquoPicasso&rdquo, anteriormente assinava &ldquoPablo Ruiz y Picasso&rdquo.
Na fase azul (1901 a 1905), Picasso pintou a solidão, a morte e o abandono. Quando se apaixonou por Fernande Olivier, suas pinturas mudaram de azul para rosa, inaugurando a fase rosa (1905-1906). Trabalhava durante a noite até o amanhecer. Em Paris, Picasso conheceu um selecto grupo de amigos célebres nos bairros de Montmartre e Montparnasse: André Breton, Guillaume Apollinaire e a escritora Gertrude Stein.
Na fase rosa há abundância de tons de rosa e vermelho, caracterizada pela presença de acrobatas, dançarinos, arlequins, artistas de circo, o mundo do circo. No verão de 1906, durante uma estada em Andorra, sua obra entrou em uma nova fase marcada pela influência das artes gregas, ibérica e africana, era o protocubismo, o antecedente do cubismo. O célebre retrato de Gertrude Stein (1905-1906) revela um tratamento do rosto em forma de máscara.
Em 1912, Picasso realizou sua primeira colagem, colou nas telas pedaços de jornais, papéis, tecidos, embalagens de cigarros.
Apaixonou-se por Olga Koklova, uma bailarina. Casaram-se em 12 de julho de 1918. Neste período o artista já se tornara conhecido e era um artista da sociedade. Quando Olga engravidou, criou uma série de pinturas de mães com filhos.
Entre o começo e o fim da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), dedica-se também à escultura, gravação e cerâmica. Como gravador, domina as diversas técnicas: água-forte, água-tinta, ponta-seca, litogravura e gravura sobre linóleo colorido. Além disso, sua dedicação à arte escultórica era esporádica. Cabeça de Búfalo, Metamorfose é um grande exemplo de seu trabalho com esse meio. É considerado um dos pioneiros em realizar esculturas a partir de junção de diferentes materiais.
Em 1943, Picasso conhece a pintora Françoise Gilot e tem dois filhos, Claude e Paloma e encontrou um pouco de paz e pintou Alegria de Viver.
Em 1968, aos 87 anos, produziu em sete meses uma série de 347 gravuras recuperando os temas da juventude: o circo, as touradas, o teatro, as situações eróticas. Anos mais tarde, uma operação da próstata e da vesícula, além da visão deficiente, põe fim às suas actividades. Como uma honra especial a ele, no seu 90ª aniversário, são comemorados com exposição na grande galeria do Museu do Louvre. Torna-se assim o primeiro artista vivo a expor os seus trabalhos no famoso museu francês. Pablo Picasso morreu a 8 de abril de 1973 em Mougins, França com 91 anos de idade.
Diz-se que levou toda a sua vida a saber pintar como uma criança.
Seu nome completo: Pablo, em homenagem a seu tio, cônego da catedral da cidade; e, Diego, como seu avô patern e José, como seu pai, nono filho de Diego; e Francisco de Paula, como seu avô materno; e Juan Nepomuceno, como seu padrinho; e ainda Maria de los Remedios, e Cipriano de la Santissima Trinidad ; Picasso era o sobrenome de sua mãe. . 
Ficou assim: Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno Maria de los Remedios Cipriano de la Santissima Trinidad Ruiz y Picasso.
Resultado de imagem para arte pablo picasso