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sexta-feira, 29 de abril de 2016

GRIPE H1N1

A corrida para conseguir uma vacina contra a gripe nunca foi tão acirrada. Pais e avós com seus pequenos estão madrugando na porta das clínicas para adquirir uma  senha e ter o direito de aguardar horas nas filas que parecem não ter fim nem sossego. 
 
Engana-se quem pensou que este cenário refere-se ao SUS. Isto aconteceu nesta última semana  nas clínicas privadas, onde todas estas pessoas estão pagando por uma vacina. 
 
Sim, este ano a gripe – especialmente a causada pelo vírus Influenza A (H1N1) –  chegou mais cedo espalhando medo e insegurança, já que ninguém está livre de adquirir formas mais graves ou potencialmente fatais desta doença. 
 
Isto fez com que o governo antecipasse a distribuição pública das vacinas para o dia 04 de abril. Muitas dúvidas pairam no ar sobre as vacinas. Vamos esclarecer.
 
- Quais vacinas existem contra a gripe 2016?
 
Há duas vacinas disponíveis: a trivalente e a tetravalente (ou quadrivalente). São os seguintes os vírus nelas contidos:
 
Trivalente: A (H1N1); A (H3N2); Influenza B (subtipo Brisbane)
 
Tetra ou Quadrivalente: A (H1N1); A (H3N2); 2 vírus Influenza B (subtipos Brisbane e Phuket)
 
Vejam que o A (H1N1) está contido nas duas.
 
Estão indicadas para todas as pessoas, exceto para bebês com menos de 6 meses de idade. Mas atenção: dependendo do fabricante da vacina, um dos tipos da tetra só pode ser dado para crianças maiores de 3 anos de idade. A Trivalente pode ser dada para todos acima de 6 meses. Crianças de 6 meses a 1 ano tem que tomar duas doses com intervalo de 1 mês.
 
- A vacina da rede pública é a mesma da rede particular?
 
Quem determina a composição necessária dos vírus contidos na vacina é a OMS (Organização Mundial de Saúde) que se baseia na maior circulação observada de vírus no hemisfério norte no ano anterior. Em novembro de 2015, a Anvisa endossou a orientação da OMS e a vacina trivalente 2016, que contem os vírus determinados pela OMS,  está sendo produzida pelo Instituto Butantan de São Paulo. Importante reiterar que todas estas vacinas – da rede pública ou privada, trivalente ou tetravalente – protegem eficazmente contra os vírus da  gripe de 2016.
 
- Quem tomou a trivalente pode tomar a tetravalente?
 
Pode, se quiser. Recebe proteção a mais contra um subtipo do vírus Influenza B. Mas deve guardar um intervalo de 1 mês entre as duas doses.
 
- Quem tomou a vacina em 2015 precisa tomar em 2016?
 
Sim, pois a vacina tem validade de 1 ano. Além disso,  os vírus foram modificados de acordo com a maior incidência dos mesmos.
 
- E quem tomou a vacina de 2015 este ano, deve tomar também a de 2016?
 
As duas vacinas (2015 e 2016) conferem proteção contra os vírus A (H1N1) e A (H3N2). Para estes vírus as duas protegem. Porém, a diferença está no influenza B. Portanto, é aconselhável, SIM, tomar a vacina de 2016. Lembrando que deve haver um intervalo de 1 mês entre as duas vacinas.
 
- Quem pode receber gratuitamente a vacina na rede pública?
 
Dia 04/04: começa a vacinação gratuita dos profissionais de saúde.
 
Dia 11/04: podem ser vacinadas as crianças de 6 meses a 5 anos de idade, idosos, gestantes e portadores de doenças crônicas.
 
Dia 30/04: além dos grupos anteriores, podem receber a vacina puérperas de até 45 dias, detentos, funcionários da rede prisional e indígenas.
 
- Quanto tempo leva para a vacina fazer efeito?
 
Uma média de 2 a 3 semanas. 
 
- Quem está com febre pode tomar a vacina? E quem está tomando antibiótico?
 
Recomenda-se que as pessoas com febre aguardem a resolução do processo para receber a vacina. Quem está tomando antibiótico deve conversar com seu médico e seguir as orientações específicas para cada um.
 
- Quais as contraindicações para a vacina?
 
As pessoas com alergia comprovada e importante ao ovo não devem receber a vacina. Quem está com imunodepressão, natural ou medicamentosa, deve receber orientações específicas do próprio médico.
 
- Vacina da gripe dá gripe?
 
NÃO. A vacina é composta por fragmentos dos vírus ou por vírus mortos e por isso não dá gripe. Ocorre que como a vacina é aplicada numa época em que há muitos vírus circulando, as pessoas ficam mesmo mais gripadas. Mas certamente por outros vírus que não os contidos na vacina.
 
- Quais os principais efeitos colaterais da vacina?
 
Esta vacina em geral não dá sintomas de desconforto depois. As reações são bastante individuais. Algumas pessoas podem apresentar febre, mal estar e um pouco de dor no local da aplicação. 
 
- Quais outros cuidados que podemos tomar para evitar a gripe?
 
Nunca é demais lembrar:
 
1. Lave as mãos com frequência. Superfícies como maçanetas de porta, por exemplo, podem estar contaminadas e as mãos levam os vírus para as mucosas da boca ou dos olhos da pessoa susceptível. Gripe passa, sim, pelas mãos.
 
2. Ventile os ambientes. Se estiver em transporte público, ônibus, trem ou metrô, abra as janelas. Vale mais sentir frio do que pegar gripe. Lave as mãos assim que chegar em casa. 
 
3. Evite coçar os olhos ou colocar as mãos na boca. Lave as mãos com frequência.
 
4. Quando tossir, tape a boca com o antebraço e não com as mãos. Lave as mãos com frequência.
 
5. Tome mais água que o habitual, coma saudável, durma bem e pratique esportes! Mais importante: lave sempre as mãos!




                                              Resultado de imagem para vacina do h1n1 2016 
        

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Maria da Penha

Maria da Penha Maia Fernandes
Nascimento1945 (71 anos)
 Fortaleza Ceará
Nacionalidade brasileira
Maria da Penha Maia Fernandes (FortalezaCeará1945) é uma farmacêutica brasileira que lutou para que seu agressor viesse a ser condenado. Com 70 anos e três filhas, hoje ela é líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres, vítima emblemática da violência doméstica.
Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada pelo ex presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva a Lei Maria da Penha[1] , na qual há aumento no rigor das punições às agressões contra a mulher, quando ocorridas no ambiente doméstico ou familiar.
Em 1983, seu marido, o professor colombiano Marco Antonio Heredia Viveros, tentou matá-la duas vezes. Na primeira vez atirou simulando um assalto, na segunda tentou eletrocutá-la. Por conta das agressões sofridas, Penha ficou paraplégica. Dezenove anos depois, seu agressor foi condenado a oito anos de prisão. Por meio de recursos jurídicos, ficou preso por dois anos. Solto em 2004, hoje está livre.
O episódio chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e foi considerado, pela primeira vez na história, um crime de violência doméstica. Hoje, Penha é coordenadora de estudos da Associação de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV), noCeará. Ela esteve presente à cerimônia da sanção da lei brasileira que é popularmente conhecida com o seu nome (lei 11.340[2] /06), junto aos demais ministros e representantes do movimento feminista.
A nova lei reconhece a gravidade dos casos de violência doméstica e retira dos juizados especiais criminais (que julgam crimes de menor potencial ofensivo) a competência para julgá-los. Em artigo publicado em 2003, a advogada Carmem Campos apontava os vários déficits desta prática jurídica, que, na maioria dos casos, gerava arquivamento massivo dos processos, insatisfação das vítimas e banalização da violência doméstica.

Wesley Safadão

Wesley Safadão
Informação geral
Nome completoWesley Oliveira da Silva
Também conhecido(a) comoWesley Safadão
WS
Nascimento6 de setembro de 1988 (27 anos)
Local de nascimentoFortalezaCE
Brasil
Nacionalidade brasileiro
Gênero(s)Forró eletrônico
Ocupação(ões)Cantor
Instrumento(s)Vocal
Período em atividade2003-presente
Outras ocupaçõesEmpresárioprodutor
Gravadora(s)Som Livre
Afiliação(ões)Garota Safada, Gabriel Diniz,Cristiano AraújoMarcos & BeluttiIsrael NovaesIvete SangaloAviões do Forró
Influência(s)Luiz Gonzaga
Página oficialWesleySafadao.com.br
Wesley Oliveira da Silva (Fortaleza6 de setembro de 1988), mais conhecido como Wesley Safadão, é um cantorprodutor eempresário brasileiro de forró eletrônico. A partir do ano de 2007 passou a fazer shows em vários estados do Nordeste, e logo passou a ter projeção nacional, se apresentando em várias regiões do país. Como líder da banda Garota Safada lançou sete discos e um álbum de vídeo, trazendo singles conhecidos como "Tentativas Em Vão", "Vai Esperar", "Disco Voador", entre outras.[1]
Em 2015 lançou o álbum Ao Vivo em Brasilia, colocando o single "Camarote" entre as mais tocadas do país.[2] O cantor tem um dos cachês mais caros do Brasil, juntamente com Jorge & Mateus e Ivete Sangalo.[3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

A trajetória do artista começou em 2007, quando houve a profissionalização de um trabalho até então familiar. A banda foi criada pela família de Wesley Safadão e reunia seus irmãos e primos – todos movidos a muitos sonhos. Apaixonados pela música investiram suas pequenas economias e buscaram ajuda onde não tinham para seguir com o projeto da Banda Garota Safada – que aos poucos foi ganhando notoriedade no mercado artístico da cidade de Fortaleza, no Ceará. Neste mesmo ano Wesley Safadão foi apresentado a um dos mais respeitados empresários do show business no Brasil, Luiz Augusto Nóbrega – diretor da Luan Promoções e Eventos, do Chevrolet Hall, Spazzio e Vila Forró. De um encontro informal durante show da banda na Vila Forró, durante o São João de Campina Grande surgiu a parceria que foi para a banda um divisor de águas. A partir daí Wesley Safadão e Garota Safada passaram a integrar o casting da empresa – caindo nas mãos de Renan Nóbrega – empresário que até hoje é o responsável pelo gerenciamento da carreira artística da banda.
Logo, a banda ganhou todos os outros estados do Nordeste, se tornando a referência do novo jeito de fazer forró – com uma batida mais acelerada e com um carisma que só Wesley Safadão possui. Hoje, o artista e sua banda possuem uma média mensal de 25 apresentações – no mês de Junho, período dos festejos juninos no Nordeste esse número ultrapassa a marca dos 40 shows.[4]
Outro grande ponto da carreira de Wesley Safadão e da Banda Garota Safada foi o da sua estreia na TV. O artista fez sua primeira aparição em programa com exibição nacional no Domingão do Faustão, da Rede Globo. Em seguida, voltou ao palco do Fausto Silva em menos de seis meses por aclamação popular e mostrou ao vivo 8 músicas.Profissão RepórterHebeSábado Total, entre outros.
Em 2015 Wesley lançou o single, "Camarote", que ficou mais de 260 dias entre as cem músicas mais compradas do iTunes. O videoclipe da canção já soma mais de 110 milhões de visualizações no Youtube. No mesmo ano, o cantor fez uma participação especial na música "Aquele 1%" da dupla Marcos e Belutti. No mesmo ano o cantor gravou um clipe com Ivete Sangalo intitulado Parece Que o vento, que está no seu novo DVD Ao Vivo em Brasilia, lançado em novembro de 2015.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Refrigerante

Refrigerante é uma bebida não-alcoólica e não fermentada, fabricada industrialmente, à base de água mineral e açúcar, podendo conter edulcorante, extratos ou aroma sintetizado de frutas ou outros vegetais e gás carbônico. Neste grupo, encontra-se também a água tônica. No século XVI, a fabricação e a elaboração dos refrigerantes eram exclusivamente realizadas por farmacêuticos que, devido aos seus conhecimentos de química e medicina, produziam e comercializavam como produtos farmacológicos[1]

Produção[editar | editar código-fonte]


O Brasil é um dos maiores consumidores de refrigerantes do mundo, ao lado dos Estados Unidos, China, Europa e México.[2]

Ingredientes[editar | editar código-fonte]

Os ingredientes que compõem a formulação do refrigerante são: água, concentrados, acidulante, antioxidante, conservante, edulcorante (nas versões de baixas calorias, ou seja light e diet) e dióxido de carbono.[3]
Água
Primeiramente os fabricantes realizam um tratamento próprio e rigoroso da água a ser utilizada no processo, para tanto, são realizadas filtragens ou outras operações para garantir a pureza da água. Esta água deve se enquadrar em alguns padrões estabelecidos como: baixa alcalinidade, controle do excesso de sulfatoscloretosferrocobre e manganês, eliminação de cloro efenóis, além de possuir padrões microbiológicos adequados.[3]
Açúcar
O segundo ingrediente em quantidade com cerca de 11% (m/m), é o açúcar. Este ingrediente confere o sabor adocicado, encorpa o produto, juntamente com o acidulante, fixa e realça o paladar e é fornece energia. A sacarose é o açúcar normalmente usado.[3]
Concentrados
Depois, acrescenta-se um concentrado que dá as características de saborcor e aroma. São compostos por extratos, óleos essenciais e destilados de frutas e vegetais.[3] Bebidas com sabor de frutas, nesta fase podem receber uma quantidade de suco natural.
Acidulantes
Os acidulantes possuem a função de regular a doçura do açúcar, realçar o paladar e baixa o pH da bebida, inibindo a proliferação de micro-organismos. Todos os refrigerantes possuem pH ácido, variando de 2,7 a 3,5 em função da bebida. Na escolha do acidulante , o fator mais importante é a capacidade de realçar o sabor em questão. Os principais acidulantes usados em refrigerantes são o ácido cítrico, o ácido fosfórico e o ácido tartárico.[3]
Antioxidantes
Previnem a influência dos processos oxidativos na bebida. Os aldeídosésteres e outros componentes do sabor são susceptíveis a oxidações pelo oxigênio do ar durante a estocagem, processos que são acelerados pela luz solar e calor. O ácido ascórbico é o mais usado.[3]
Conservantes
Os conservantes inibem o desenvolvimento de micro-organismos acidófilos ou ácido-tolerantes que provocam turbidez e alterações no sabor e odor. Os principais usados em refrigerantes são os ácidos benzoico e sórbico. O ácido benzoico (INS 211) atua praticamente contra todas as espécies de micro-organismos, tem ação em pH 3, além de ser barato e bem tolerado pelo organismo. Como esse ácido é pouco solúvel em água, é utilizado na forma de benzoato de sódio. O teor máximo permitido no Brasil é de 500 mg/100mL de refrigerante (expresso em ácido benzoico).
O ácido sórbico (INS 202) ocorre no fruto da tramazeira (Sorbus aucuparia). É usado como sorbato de potássio e atua mais especificamente sobre bolores e leveduras. Sua ação máxima é em pH 6. O teor máximo permitido é 30 mg/100mL (expresso em ácido sórbico livre).[3]
Edulcorantes
São usados nas bebidas de baixa caloria para conferir sabor doce em substituição à sacarose. Estas bebidas seguem os padrões de identidade e qualidade das bebidas correspondentes, com exceção do teor calórico.[3]
Dióxido de Carbono (gás carbônico)
A carbonatação provê características importantes ao produto como o realce do paladar e a aparência da bebida. Sua ação refrescante está associada à solubilidade dos gases em líquidos, que diminui com o aumento da temperatura. Como o refrigerante é tomado gelado, sua temperatura aumenta do trajeto que vai da boca ao estômago. O aumento da temperatura e o meio ácido estomacal favorecem a eliminação do CO2, e a sensação de frescor resulta da expansão desse gás, que é um processo endotérmico.[3]
Após, os mesmos precisam juntar a água (H2O) e o dióxido de carbono (CO2), em um aparelho chamado carbonizador.[4]
Quando esses dois compostos se misturam há uma reação química em que a água dissolve o CO2, dando origem a uma terceira substância, o ácido carbônico (H2CO3), que possui estado líquido (CO2 + H2O → H2CO3).
Ácido carbônico é um ácido inofensivo e se decompõe em bolhas de Dióxido de carbono, restando somente água, por isso, quando deixamos aberta uma garrafa de refrigerante, com o tempo, ela “fica sem gás”.[4] [5]
Para aumentar a pressão interna e conservar a bebida, o fabricante resfria o refrigerante e insere uma dose extra de CO2 dentro da embalagem no momento do envasamento.

Sabores de refrigerantes[editar | editar código-fonte]

No Brasil[editar | editar código-fonte]

Os sabores de refrigerantes mais conhecidos e consumidos no Brasil são os de colaguaranálaranjalimão e uva.
Segundo a BDO Trevisan, "o mercado nacional de bebidas é representado por 238 empresas em atividade, [...]. Grande parte é de empresas familiares e centenárias, que sobrevivem dentro de suas respectivas regiões, perto da comunidade e contribuem com o desenvolvimento local."[6] Desta forma há o surgimento de sabores exóticos regionais:
A marca Frutty, de Minas Gerais, fabrica um refrigerante sabor de abacaxi.[7] Já no interior de São Paulo há o Guaracatu da empresa Arco Íris, que mistura guaraná comcatuaba.[8] No Mato Grosso, o refrigerante TabaGut de Tutti-Frutti da empresa GutGut.[9]
Na região do Cariri, no Ceará, a empresa São Geraldo fabrica um refrigerante de caju, inspirado na famosa cajuína nordestina.
No estado do Maranhão, é encontrado um refrigerante rosa, o Guaraná Jesus, que possui sabor doce que lembra cravo e canela, agora uma das marcas da The Coca-Cola Company.[7] Em Minas Gerais existe a empresa Del Rey que possui refrigerantes nos sabores Mate e Tangerina.[10]
A empresa Ferráspari de Jundiaí, interior de São Paulo possui um refrigerante de pêssego. A marca Bonanza, por sua vez, fabrica entre vários, os sabores de framboesa, guaraná com açaímaçãmaracujá, frutas tropicais e pomelo.[11]
No Estado do Paraná, há o refrigerante Gengibirra, da empresa Cini, com sabor de gengibre.[12]
Em Santa Catarina, são comuns os refrigerantes de laranjinha, que é uma fruta cítrica um pouco mais ácida em relação à laranja, e de framboesa. Várias marcas disputam o mercado, mas as regionalmente mais famosas são a Thom e a Max Wilhelm, ambas de Blumenau.[13] [14]
Em São Paulo, na cidade de Mogi Guaçu e região, a indústria Mogi também comercializa os refrigerantes sabor abacaxi e maçã.[15]

Valor nutricional[editar | editar código-fonte]

Estudos apresentados na conferência anual da Associação Americana de Diabetes, a ingestão de bebidas diet a longo prazo podem causar aumento de até 70% na circunferência abdominal devido ao acúmulo da gordura visceral no corpo.[16] .
O componente 4-metil-imidazol (4-MI) presente no corante Caramelo IV, classificado como possivelmente cancerígeno foi encontrado em altas concentrações na Coca-Cola comercializada no Brasil, após ser testado pelo Center for Science in the Public Interest (CSPI), de Washington D.C. Os efeitos carcinogênicos do 4-MI em ratos foi comprovado Programa Nacional de Toxicologia do Governo dos Estados Unidos e a IARC (Agência Internacional para Pesquisa em Câncer) da Organização Mundial da Saúde) incluiu o 4-MI na lista de substâncias possivelmente cancerígenas. O refrigerante vendido no Brasil provou em testes que contém 263 mcg (microgramas) de 4-MI em 350 ml, o que é muito superior a Coca-Cola vendida no Quênia. [17] .
Os governos tem sido orientados pela Organização Mundial de Saúde para proibir propaganda de alimentos com baixo valor nutricional nas escolas, tais como Coca-Cola, Pepsi, e outros refrigerantes.[18]
Tornou-se proibido por Lei no Brasil o uso de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para as escolas comprarem refrigerantes, refrescos artificiais e demais bebidas com baixo teor nutricional para a merenda escolar, de acordo com publicação no Diário Oficial da União de 17 de junho de 2009, estando de acordo com a Resolução no 38, que regulamenta a Lei no 11.947/09.[19] .
O refrigerante contém valor nutricional quase nulo, além de possuir diversas substâncias artificiais em sua composição. Especialmente as variações chamadas de cola apresentam grande quantidade de fosfatos (que se ingeridas em excesso provocam o enfraquecimento dos ossos através da liberação do cálcio), o que facilita a incidência de doenças ósseas, como a osteoporose. Refrigerantes são ainda ricos em açúcar, o que prejudica a boa forma e traz o surgimento de cáries, principalmente nas crianças. As versões diet, que supostamente não contêm glicose podem ainda expor os dentes a ácidos capazes de estragar o esmalte. Vários corantes possuem substâncias cancerígenas. Alem de tudo, o consumo de refrigerantes também reduz significativamente a ingestão de bebidas saudáveis como a água, o leite e os sucos naturais, perdendo nutrientes importantes.[20] .
Além do baixo valor nutricional (geralmente contém apenas carboidratos, corantes e aditivos) o valor calórico dos refrigerantes é elevado, fornecendo cerca de 45 kcal/100ml. Devido ao alto teor de açúcar e gás podem agravar problemas gastrointestinais e contém altos índices de fosfato que comprovadamente desgastam o esmalte dos dentes.[21] .
Em pesquisas realizadas no Brasil, o Instituto PROTESTE encontrou a substância cancerígena, o Benzeno, em diversas marcas. A OMS afirma que não há limite seguro para a ingestão deste componente que está relacionado com a produção de leucemias e linfoma.[22] .

Consumo[editar | editar código-fonte]

No Brasil[editar | editar código-fonte]

Segundo uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde do Brasil, o número de pessoas que está passando a consumir refrigerantes regularmente está aumentando. No ano de 2008, a porcentagem de brasileiros era de 24,6%. A pesquisa realizada no final do ano de 2009 mostrou um aumento para 27,9%.[23] [24]
Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR), mostram que o consumo de refrigerantes no Brasil aumentou. No ano de2008, o volume total foi de 14.148.363 milhões de litros e no ano de 2009, passou para 14.339.322 milhões de litros, um aumento de 1,35%.[25]

Em Portugal[editar | editar código-fonte]

Segundo dados da Associação Nacional dos Industriais de Refrigerantes e Sumos de Fruto (ANIRSF), o consumo de refrigerantes está em queda.[26] No ano de 2006, o volume total consumido foi de 838,9 mil litros. Dois anos após, em 2008 o país consumiu 827,8 mil de litros de refrigerantes, uma queda de 1,32% ou 11,1 mil litros de refrigerantes em relação ao ano de 2006.

Legislação[editar | editar código-fonte]

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Brasileira[editar | editar código-fonte]

No Brasil, a indústria de refrigerantes cumpre as normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, através do Decreto nº 6.871, de 4 de junho de2009, regulamenta a Lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994, que dispõe sobre padronização, classificação, registro, inspeção, produção e fiscalização de bebidas.[27]
Segundo o Capítulo VII, sobre a Padronização das Bebidas, em seu Capítulo 23, ‘’refrigerante é toda bebida gaseificada, obtida pela dissolução, em água potável, de suco ou extrato vegetal de sua origem, adicionada de açúcar’’. Já, o Artigo 25 diz também que ‘’Água tônica de quinino é o refrigerante que contiver, obrigatoriamente, de três a sete miligramas de quinino ou seus sais, expresso em quinino anidro, por cem mililitros de bebida’’.[27]
Em Lei [27] , o refrigerante que possuir no rótulo a inscrição com o sabor de:
  • Cola deverá conter semente de noz de cola ou extrato de noz de cola do gênero Cola Acuminata;
  • Guaraná deverá conter, obrigatoriamente, uma quantidade mínima de dois centésimos de grama de semente de guaraná do gênero Paullinia ou seu equivalente em extrato, por cem mililitros de bebida;
  • Laranjatangerina e uva deverão conter, obrigatoriamente, no mínimo, dez por cento em volume do respectivo suco na sua concentração natural e 0,05% de ureia que é encontrada na urina humana porém em sua versão menos concentrada , o ácido cítrico;
  • Limão deverá conter obrigatoriamente, no mínimo, dois e meio por cento em volume de suco de limão;
  • Maçã deverá conter, no mínimo, cinco por cento em volume em suco de maçã.

Portuguesa[editar | editar código-fonte]

Em Portugal, a indústria de refrigerantes cumpre as normas estabelecidas pelo Decreto Lei nº 288/94, de 14 de novembro, que foi posteriormente regulamentado pela Portaria nº 703/96, de 6 de dezembro.[28]
Segundo a lei, os refrigerantes de sumo ou polme de frutos que possuir no rótulo a inscrição com o sabor de:
  • AnanásMorangoToranjaLimão e frutos ácido deverão conter obrigatoriamente, no mínimo, seis por cento em volume de sumo das respectivas frutas.
  • Laranja deverá conter obrigatoriamente, no mínimo, oito por cento de sumo de laranja.
  • Alperce e Pêssego deverão conter obrigatoriamente, no mínimo, doze por centro de sumo dos respectivos frutos.
  • MaçãPera e Uva deverão conter obrigatoriamente, no mínimo, dezesseis por cento de sumo dos respectivos sumo frutos.
  • outros frutos e miscelânea de frutos deverão conter obrigatoriamente, no mínimo, dez por cento em volume do respectivo sumo.