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sexta-feira, 13 de março de 2015

Níveis das represas em SP completam 7 dias de alta pela primeira vez desde o início da crise

Todos os reservatórios da Grande SP registraram alta de pelo menos um ponto percentual


As águas de março colaboraram para elevar os níveis de todas as represas que abastecem a Grande São Paulo por sete dias seguidos. Algo desse tipo não havia sido registrado desde o início da crise hídrica. Nesta sexta-feira (13), o Sistema Cantareira estava com 14,3% da capacidade, aumento de 2,6 pontos percentuais em uma semana.
Nesse mesmo período, o Sistema Alto Tietê foi de 18,7% para 20,6%; e o Guarapiranga, de 62,9% para 72,8%. Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro também tiveram acréscimos consideráveis. 
Somados, todos os seis reservatórios têm hoje 26,6% da capacidade. Para se ter uma ideia, em sete dias, entraram 66,79 bilhões de litros de água nas represas. O volume é mais ou menos o que havia disponível para captação no Cantareira há dois meses.
Isso se deve principalmente aos grandes volumes de chuva que estão caindo sobre o Estado e também no sul de Minas Gerais, região que integra a bacia do Cantareira. Essas chuvas se formaram devido a uma zona de convergência que carrega umidade da Amazônia para o Sudeste. Esse fenômeno deve continuar provocando chuvas em São Paulo durante o fim de semana. 
Mas a alta do nível dos reservatórios não significa que a situação esteja perto de melhorar. O regime de chuvas de fevereiro e de março é normal, ao contrário dos dias secos e quentes de dezembro e janeiro. Sem essa água que não caiu em dois meses do verão, os mananciais estão longe de garantir que São Paulo terá um ano tranquilo no quesito segurança hídrica.
O mês de março é a última esperança de chuvas em grandes volumes para os reservatórios. O período seco começa com a chegada do outono.

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