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quarta-feira, 16 de abril de 2014

COMO VIVER BEM...

                                                                                                                                                                                                                                                                         Dieta saudável, uma boa noite de sono, atividade física, contato com a natureza ou um final de semana num paradisíaco hotel-fazenda já fazem parte do surrado cardápio, quando o tema são dicas para se viver bem.
A filosofia da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é uma filosofia de harmonia em relação ao nosso ser. Antes de tudo isso, a MTC trabalha um conceito comportamental com os seguintes elementos: simplicidade, gratidão, o momento presente e a ausência de desejo ou expectativa. Esses elementos quando presentes ou ausentes no cotidiano, refletem respectivamente o que é de fato viver bem e viver mal. Explico.
Por que as pessoas vivem mal?
As pessoas vivem mal porque assumem muitas obrigações e cada uma dessas obrigações gera excesso de expectativa em relação a: vencer, ganhar na vida, ter bens materiais, glória, honra, nome, prestígio...
Por tudo isso se paga caro. Para se viver bem assumem muitas obrigações, pois adquirir esses bens traz o ilusório conceito de felicidade. O preço que se paga para se "viver bem" acaba sacrificando outros bens, como a harmonia entre você e o mundo que o cerca.
Por exemplo, um indivíduo para ser presidente de uma empresa se mata de trabalhar. Assim, viver acaba se tornando uma obrigação e um peso nas costas, tudo em função da expectativa que a pessoa atingiu e agora deseja manter.
O que é preciso para se viver bem?

É preciso se voltar para o conceito do mundo interior. As pessoas se esquecem de vivenciar a gratidão. O simples fato de se estar respirando a plenos pulmões já é uma grande dádiva.
O conceito de se viver bem reside na simplicidade: um prato de comida bem preparado, uma cama limpa e seca, sem essa expectativa ou desejo de querer ter sempre mais e mais, é o suficiente para transformar o simples ato de viver numa tarefa mais fácil.
Isso não significa que não se deva buscar suas conquistas, que não se deva deixar de lutar, mas sim, lutar sem querer cobrar resultados ou se punir pelo resultado não alcançado.
Por exemplo, você conquistou um Fiat 2009, não sofra pelo Mercedes que não conseguiu comprar agora; curta o que você conquistou. Novamente está aí o exercício da autovalorização e gratidão.

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