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quarta-feira, 3 de junho de 2015





Jeito de falar tem relação com a personalidade da pessoa

O jeito que a gente fala tem a ver com a nossa personalidade. Tem gente que fala tão rápido que fica até difícil de entender, e gente que fala tão devagar que ninguém deixa terminar a frase. Você gostaria de mudar sua voz? Falar mais firme, com propriedade, com menos ansiedade, comendo menos as letras, as palavras? Ou falar com mais tranquilidade, menos forte, porque as pessoas te acham bravo, impaciente? O Bem Estar desta quarta-feira (3) mostrou o que você pode mudar na sua fala para passar mais confiança, por exemplo. Participaram do programa a fonoaudióloga Leny Kyrillos e o psiquiatra e consultor   Daniel Barros

De acordo com o doutor Daniel Barros, falar muito rápido transmite ansiedade, nervosismo e tensão. Já quem fala devagar transmite um pensamento lento, uma personalidade reflexiva, que pensa antes de responder. A fluência da fala nem sempre está relacionada ao pensamento. “Pessoas que pensam rápido podem ter mais fluência na fala, mas nem todo mundo que fala devagar tem uma fluência ruim de pensamento.”

Quem fala rápido vai continuar falando rápido, explica a fonoaudióloga. “A pessoa não consegue mudar, mas existem técnicas que ensinam a pontuar melhor a fala e torná-la mais atraente, se adequando às situações.”
O padrão diz que o normal é falar no mínimo 145 palavras por minuto, mas muita gente não consegue atingir esse número. A fonoaudióloga deu algumas dicas para quem fala devagar: faça uma lista de mensagens que quer transmitir; comece a reunião pontuando as mensagens principais e depois construa as justificativas; ao falar, eleja expressões fortes, marcantes; se coloque em uma postura correta, com ombros para trás e olhe para a pessoa com quem está falando; capriche nas expressões. “A pessoa pode ser lenta, mas não pode ser monótona”, alerta Leny Kyrillos.
O seu problema é falar rápido demais? Anote as dicas: melhore a articulação, exagerando os movimentos da boca; observe mais a articulação, com isso você acaba falando mais devagar; relaxe os braços e se fizer gestos, coloque as mãos na linha da cintura. Pessoas que falam rápido têm tendência de ficar pegando no outro durante o diálogo e projetar o corpo para frente, em uma postura de ataque. Não faça isso.
Falar baixo ou alto não é agradável. Quem fala muito baixo nem sempre é entendido pelo outro porque é difícil de ouvir. Quem grita ao falar pode se tornar inconveniente. O tom de voz pode ser mudado com exercícios de fonoaudiologia.

Genética, depressão, TPM, cansaço e fome podem contribuir para a raiva

 No nosso dia a dia, existem diversas situações que podem nos deixar com raiva, como por exemplo, uma fechada no trânsito ou uma briga. Como explicou o psiquiatraDaniel Barros no Bem Estar desta terça-feira (6), esses estímulos são interpretados como uma ameaça pelo cérebro e, em alguns casos, podem fazer a pessoa tomar atitudes agressivas impensadas.
Fatores como genética, depressão, sono, cansaço e problemas hormonais, especialmente a TPM, como alertou o ginecologista José Bento, podem contribuir muito para a raiva. Nesses momentos, a pessoa pode agir por impulso, o que pode levar a consequências ruins. No caso da fome, por exemplo, há uma queda de serotononina, hormônio do bem-estar, o mesmo que acontece com as mulheres durante o período pré-menstrual, principalmente nas que têm mais idade.
Nesse momento, ela pode ter sentimentos como falta de esperança, nervos à flor da pele, instabilidade afetiva e irritabilidade persistente - e o problema é bastante comum, como mostrou a reportagem da Carla Suzanne em Aracaju, no Sergipe  Uma dica importante para combater esses sintomas é a atividade física, como recomendou o ginecologista José Bento, porque promove o aumento da sensação de prazer e bem-estar.

Além disso, há a opção do uso de anticoncepcionais e remédios fitoterápicos, como o à base de plantas, Vitex Agnus Castus, que muita gente chama de alecrim de angola.
Em casos em que a irritabilidade foge do controle, o médico pode até mesmo receitar o uso de antidepressivos, como lembrou o psiquiatra Daniel Barros. Segundo o ginecologista José Bento, é importante também reduzir a ingestão de álcool, sal, açúcar e café durante o período pré-menstrual para minimizar os sintomas.
Dependendo do caso, o comportamento agressivo pode ter como alvo a própria pessoa, outras que estejam por perto ou até mesmo objetos. Além disso, o indivíduo no momento da fúria pode agredir outros de maneira física ou também verbal. Por isso, para evitar tudo isso, a primeira dica é afastar-se da situação.


Se isso não for possível, a recomendação é contar até 10 para o cérebro ter tempo de interpretar a ameaça. Caso seja necessário ficar no local, é importante ser assertivo e argumentar, sempre mantendo a calma, já que em algum momento a raiva vai passar.

Por causa dessa reação impulsiva, cerca de 30% dos homicídios em São Paulo, por exemplo, são provocados por motivos fúteis, como brigas entre vizinhos e no trânsito. Em outros estados, como Rio Grande do Sul e Pernambuco, esse percentual chega a 50%. Tudo isso comprova que, em momentos de fúria, é preciso parar e pensar antes de tomar uma atitude que possa causar arrependimento depois.

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