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terça-feira, 12 de março de 2013

































 
 
Cia. Articularte - Teatro de Bonecos
 
 O genial maestro Heitor Villa-Lobos é cada vez mais tocado e admirado no mundo todo. Clique aqui para saber mais no Museu Villa-Lobos.


O Trenzinho Villa-Lobos foi inspirado na vida e nas artes infantis do menino Tuhu, apelido de Heitor Villa-Lobos, que mais tarde vai tornar-se um dos mais importantes compositores musicais do Brasil e do mundo. Texto e direção de Dario Uzam. Bonequeira: Surley Valério.
O Trenzinho Villa-Lobos é uma proposta musical de Teatro de Bonecos manipulados de corpo inteiro, com técnica direta. São cinco manipuladores ao todo, com dois ou três manipuladores/atores animando cada boneco. Trata-se de uma encenação com história autônoma, em espetáculo delicado, plástico e divertido, com fundo cultural e musical.Tem 50 minutos de duração e está direcionado às crianças a partir de 4 anos de idade.
 
O Trenzinho Villa-Lobos - 03/03/2007
Marcelo Coelho, 47, é membro do Conselho Editorial da "Folha de S.Paulo" e escreve semanalmente na "Ilustrada" desde 1990.




"Está em cartaz...um bonito espetáculo de bonecos: é o "Trenzinho Villa-Lobos", da Companhia Articularte. A idéia é mostrar a infância do compositor brasileiro, e uma coisa simpática da peça é evitar a mística da "genialidade", tão comum em biografias de todo tipo. O menino Tuhu (este o apelido do compositor, que se amedrontava com trens e era fascinado por eles) não prefigura o futuro gênio musical; é uma criança como qualquer outra de seu tempo, empinando papagaio e fazendo travessuras. Não está determinado desde o início da peça que ele tenha um talento fora do comum. As músicas de Villa-Lobos aparecem, entretanto, sem parar, com grande efeito emocional. Foram muito bem escolhidas e arranjadas: o famoso "trenzinho do caipira" é cantado pelos próprios manipuladores dos bonecos, num coral lindo e simples. Nesse espetáculo, os manipuladores são sempre visíveis pelo público, e os bonecos, não muito grandes, são em sua maioria bonitos, sem entrar numa estética "expressionista", de cores e formas exageradas. Os pássaros com quem o menino Tuhu brinca no quintal são realistas, assim como a figura de sua mãe; já o pai, tipo assustador e severo, é representado de forma um pouco mais fantástica, quase monstruosa. É o único foco de maior tensão na narrativa, que se estende através de números quase coreográficos, e se perde em alguns episódios, como o de uma certa tia de Villa-Lobos que aparece apenas para apresentá-lo a J. S. Bach, numa referência que fica perdida para os pequenos espectadores. Estes não demonstram grande entusiasmo ou excitação ao longo do espetáculo, mas não é mesmo esse o espírito de "Trenzinho Villa-Lobos". Trata-se de criar um clima de encantamento, não de berreiro em bufê infantil. Eu, pelo menos, gostei bastante".

Escrito por Marcelo Coelho em 03/03 2007, às 16h43 - Blog da Folha

http://marcelocoelho.folha.blog.uol.com.br/

29/09/06
Villa-Lobos Maestro é tema de evento com brinquedos e oficinas

"Antecipando as comemorações do mês das crianças, o Sesc Pompéia inaugura hoje (dia 29) a exposição infanto-juvenil Villa-Lobos - As Fantásticas Viagens Imaginárias do Índio de Casaca pelo Brasil Adentro, que fica em cartaz até o dia 15/10/06. O universo musical e imaginário de Heitor Villa-Lobos (1887-1959) é o tema do evento que ocupa um galpão de 600 m 2.

Ali, o trenzinho de Lobos vira um trem cenográfico, com sete vagões, um diário de bordo que conta a vida do maestro e fones para ouvir suas músicas. Na "Amazônia", os pequenos podem brincar com instrumentos como os tambores-da-terra (feitos de bambu) e a flauta espírito da floresta (acionada com o pé). Há também um dirigível-escorregador, que faz cair em uma nuvem inflável. A exposição terá ainda rodas de histórias, oficinas de musicalização, apresentações musicais e o espetáculo de bonecos "O Trenzinho Villa-Lobos", da Cia. Articularte".

Sinopse do Espetáculo
O espetáculo conta as aventuras marotas do menino Heitor, desde suas primeiras artes e peripécias, até ele entrar em contato com os sons e a riqueza da música. Heitor ganha o apelido de Tuhu por gostar de imitar os sons engraçados e esquisitos da vida, principalmente de locomotivas. Ainda menino, a família de Tuhu muda-se para Minas Gerais.
A viagem é acompanhada pela peça musical O Trenzinho Caipira, que revela a grandeza da nossa terra ao menino, deixando-o impressionado com tanta beleza. Solto pelas matas da nova terra, Tuhu faz uma de suas grandes artes (malcriações) e acaba ficando de castigo. É quando ele tem a visão de uma Maria Fumaça gigantesca e feroz (como se fosse um dragão), que faz desaparecer o seu melhor amigo: um cachorrinho que se transforma em bola: o Bolinha. Tuhu recebe a ajuda de uma pequena personagem alada, chamada Solasi, e parte em uma aventura à procura de Bolinha. Nesse momento, o pequeno herói acaba caindo em uma outra terra, habitada por estranhos seres musicais.
O menino entra em contato com um mundo rico e totalmente desconhecido. Fica fascinado com esse novo contato musical e, depois de muita peripécia, termina por reencontrar seu amigo Bolinha. Tuhu fica marcado para sempre com essa nova experiência, que para sempre vai fazer parte de suas entranhas e desejos, para indicar as emoções e sentimentos do futuro gênio musical brasileiro e universal.

Ficha Técnica:
Texto e Direção: Dario Uzam
Bonequeira: Surley Valério
Direção Musical: Chico Botosso e Mariana Anacleto
Iluminação: Hernandes Oliveira
Cenografia: Cia. Articularte
Elenco: Renato Bego, Surley Valério, Paulo Mendonça, Cida Lima, Andrea Cruz (Rossana Arouck).
Indicação: a partir de 04 anos de idade.
Estreou no Centro Cultural São Paulo - em junho de 2001.
Fotos:



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